Nunca pensei alegrar-me tanto com a tua chegada. Avisaram-me que virias. Não acreditei, não quis acreditar, pois sabia que a tua visita era curta demais para te poder tocar, sentir, cheirar. Nesse dia o céu perdeu a cor. Num caloroso, e, apertado abraço, deixou para trás aquele azul brilhante, cintilante, e, deixou-te entrar. Abriu as portas às tuas cores e embalou-se no teu cinza suave. Chegaste de mansinho, tão de mansinho, que, julgava ser apenas ruído de fundo, mas, era a tua presença. Desejei que pudesses ficar mais tempo, muito mais tempo. E, nesse dia saí para a rua à procura de um sinal de ti. Encontrei-te adormecida junto à entrada da casa. Toquei-te, sorri e senti-me mais feliz do que nunca por te ver. Ainda chamei teu nome na esperança que ficasses mais tempo, mas tu já nada disseste. Espero por ti no sítio do costume sem hora nem data marcada mas de preferência para ontem. Até já Chuva.
Estava nesse preciso momento a comentar com a minha chef sobre a falta da chuva. Sabes que adoro sol, mas também sei que a chuva faz falta. Tivemos chuva no domingo e até sobe bem. Sofá e filmes 🙂 e biscoitos 😦 Ai a minha linha.
Os teus coentros estão lindos. Parabens.
Beijinhos